sábado, 14 de julho de 2007

falando em iphone...



[é de chorar..]

sexta-feira, 29 de junho de 2007

lançado o iphone!

Foi lançado hoje (29/06) o super esperado iPhone, da apple.
U$500 lá fora. alguém se habilita a trazer um pra mim? hein? alguém?

aqui, um vídeo engraçado do David Pogue, que já experimentou o novo brinquedinho.



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muito interessante o modo como as páginas web são mostradas no iPhone.. é exatamente a página que você vê no seu navegador de internet do pc. fico imaginando se a usabilidade não fica muito prejudicada por conta disso.

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e nas filas das lojas da apple:


boa idéia, hein?

quinta-feira, 24 de maio de 2007

A web uniforme.

Não é de hoje que o termo acessibilidade vêm se tornando um tema de grande discussão entre as comunidades mais interessadas nos que se diz respeito à padrões web. É de fato uma preocupação constante para as grandes empresas e principalmente para os órgãos governamentais que exista uma certa similaridade no que diz respeito ao acesso ao conteúdo de seus sites. O que me entristece é que tanto desenvolvedores como usuários ainda estão mau informados sobre o assunto, até os mais informados não dão a devida importância a esta prática que atende a um público que, economicamente falando, não pode ser descartado. O ideal é que todo designer tenha pelo menos uma idéia de seu verdadeiro conceito para que no futuro tenhamos uma internet de fácil acesso à todos.
[e por base nos últimos acontecimentos não estranhe se daqui há três anos ouvirem falar de acessibilidade como a "Web 4.0"].

Muitos ainda confundem acessibilidade com usabilidade, e se alguém ainda não teve a curiosidade de clicar nos links relacionados, aqui vai um leve resumo:

Usabilidade: é basicamente a qualidade de interação de uma interface e o usuário, que seja ele iniciante ou não, mas que encontre facilmente seus objetivos.

Acessibilidade: tem como objetivo tornar sites [ou softwares] mais acessíveis para os portadores de deficiências físicas e visuais.

Li recentemente uma matéria comunicando que os sites do governo seriam adaptados para deficientes visuais. De fato, muito bom. E dou toda razão ao governo, certamente o público de cegos deve formar um eleitorado maior do que qualquer outra deficiência. Destaque para o nome do serviço, chamado carinhosamente de "Silvinha", desenvolvido pela Acessibilidade Brasil.

Para quem tem o mínimo de interesse e/ou curiosidade sobre o assunto tente, por exemplo, navegar neste blog sem utilizar o mouse, ou ainda, desligue o seu monitor.
Complicado, não? Mas, é exatamente assim que a internet existiria para os portadores de deficiência se não fossem por programas como o Jaws ou até mesmo o brasileiro Dosvox. O que estes programas fazem é ler as informações contidas na tela do computador, interpretá-las e comunica-las ao usuário através de síntese de voz, estes, convertidos em comandos para serem acessados via teclado. Existe também um browser chamado Webvox, que como um browser convencional, o carrega uma página da internet que, uma vez carregada ele processa a tradução dos comandos HTML para um script de áudio. O script texto gerado é interpretado por um outro aplicativo denominado Levox que controla o funcionamento do sintetizador de voz.

Porém, apenas ter estes e outros programas instalados no computador do usuário não faz do seu site um site acessível. Para tornar-se acessível é necessário que sejam aplicadas nas páginas algumas técnicas e regras de acessibilidade, além da correta utilização da marcação HTML/XHTML.

Na prática, veja os cuidados e quão grande é o esforço para tornar uma imagem que representa um botão de um link com acessibilidade, por exemplo durante o desenvolvimento do projeto:

<img src=”produtos.jpg” />

Uma imagem sem acessibilidade

< img src="produtos.jpg" alt="Produtos Comercializados" / >

Uma imagem com acessibilidade.
Através da aplicação do valor "Produtos Comercializados" na propriedade ALT do tag IMG.


OBS: Este método só deve ser usado em imagens que tenha alguma informação, nunca em imagens decorativas, neste caso deve-se usar:

<img src="imagem.jpg" alt="“" />


Após isto seu projeto ainda precisa passar por um validador. Os validadores automáticos são gratuitos eles servem para testar via internet a acessibilidade das páginas de seu site uma a uma. Se estiverem acessíveis segundo seus padrões, é emitido um selo com o logo do validador. Este selo pode ser aplicado nas páginas, atestando a sua acessibilidade. Porém se caso for encontrado algum problema em seu site, estes serão listados um a um em relatório detalhado sempre acompanhado de exemplos.

Existem vários validadores disponíveis, após uma leve pesquisa listei abaixo alguns:

WebXACT
Hera [português]
Cynthia
Lift
DaSilva [português]
Valet
Ocawa

Dependendo de sua paciência você ainda pode dar uma olhada na lista avaliadores de acessibilidadeindicada pela própria W3C.

Para finalizar, um exemplo de um site desenvolvido segundo os critérios de acessibilidade estabelecidos por entidades como a W3C. O site da Rede Saci foi construído com características de portal vertical para portadores de algum tipo de deficiência como também pessoas interessadas no assunto.

Política no Second Life.

Eu até me cadastrei no Second Life, baixei o software e tudo, mas não adentrei nesse mundo virtual (mundo virtual é um termo brega, mas não consigo pensar em outro nome pra isso... cidade virtual?).
Pois bem, eu ia fazer um post no meu outro blog falando do botox que o PFL aplicou nele mesmo pra ficar com a cara mais jovial, no caso, os democratas... aí entrei no site lá da galera do Moroni Torgan.
Então, para minha surpresa (será que estou tão desatualizado assim?) tem um banner lá dizendo que os democratas já estão no second life! Isso mesmo, os democratas no second life. Que onda!


Aí pesquisei um pouco mais e descobri que o PSDB foi o primeiro partido a entrar no second life.


Fiquei até com vontade de entrar no second life agora pra encontrar o Tasso e o Moroni por lá. E o Chuchu! Será que ele tá por lá?

quarta-feira, 23 de maio de 2007

Kuler.



Totalmente excelente a "nova" ferramenta produzida pela AdobeLabs, é o Kuler, um software em flash feito para trabalhar com as cores.
Eu já vi sites do tipo antes, como o ColorBlender e o ColourLovers, mas nenhum dos dois tem tantos recursos como o kuler.
A dinâmica do site é muito interessante, muito rápida e simples. Na verdade, às vezes simples até demais... eu dou a dica de dar uma olhadinha no tutorial (que é super rapidinho) pra pegar um recursos interessantes, mas que não são tão óbvios pros usuários que não estão acostumados com o sistema.

Muito bom o recurso de RSS para novas postagens, podendo escolher inclusive receber feeds das paletas mais populares, paletas mais bem votadas e as mais recentes. Muito bom, muito bom.

clique aqui para ir pro Kuler.

série: abortados parte I.



Dá até raiva.

segunda-feira, 21 de maio de 2007

Foi o Nielsen que botô pra nois bebê!

Há muito tempo já se fala em padrões web. Mais que isso, fala-se de padrões web como uma solução para "seiláoque" que veio de "seiláonde". Hoje, quando toda essa disposição natural dos conceitos web foi se dirigindo para as margens dos padrões já conhecidos, fez-se necessário dar um nome a este novo personagem desta 'nova era' [se é que podemos assim dizer] e para variar, ganhar uma boa grana com isso.

Eis que surge a Web 2.0. "A evolução da web".

Na primeira vez que ouvir falar sobre, admito que achei que isso tinha verdadeiramente algum significado.
Lucrativamente falando, o termo 'Web 2.0' é usado para descrever uma espécie de 'segunda geração' da World Wide Web. Seu conceito é basicamente uma troca de informações em um ambiente on-line mais dinâmico apoiado na colaboração dos internautas para organizar o conteúdo.

Bonito e comovente, de fato.

Porém, toda essa divulgação em torno da Web 2.0 nada mais é do que um golpe de marketing. Me perdoem os adeptos mais fanáticos aos mandamentos do "São Nielsen", mas toda essa lenga-lenga não passa de um rés blefe. Apenas uma outorgada e lucrativa tendência.
A Web 2.0 não é uma nova tecnologia, nem uma nova linguagem, sequer um novo conceito, não é nada! Não significa coisa alguma!
Ande um pouco pelas ruas até encontrar uma banca qualquer, lá certamente você irá encontrar estampado na capa de muitas revistas "Web 2.0". Isto vende! Todos queremos parecer bem informados e acabamos adquirindo a revista mesmo que no início aparentamos receio e vergonha por ainda não saber nada a respeito.

Isso me lembra que há poucos anos atrás surgiu como que por uma descoberta o termo RIA [Rich Internet Application]. Este por sua vez, também foi mais uma jogada de marketing da falecia Macromedia de divulgar uma idéia como se fosse uma nova tecnologia. O Rich Internet Application era algo bem específico que começou sendo utilizado no Flash para aplicações que requerem muita interação do usuário como formulários de preenchimento, interações com XML ou até mesmo games. O fato é que os desenvolvedores em Flash mais antigos já faziam RIA desde o Flash 4. O que faz do termo RIA apenas a nomenclatura de um novo certificado para ser vendido pelas escolas de tecnologia.

Até o próprio RSS tão louvado pela grande parte dos desenvolvedores web como uma forma de padronizar a distribuição de conteúdo por XML, já se encontra com nove versões diferentes e incompatíveis, com diversos sites utilizando cada uma delas.

Não existe nada de diferente acontecendo no mundo. O Google está cada vez mais rico, alguns africanos cada vez mais pobres e os brasileiros não estão mais inteligentes. Tudo normal.
Todos esses "novos conceitos" são tão banais que já se fala até em Web 3.0.

Não se sinta molestado ou culpado por ter se deixado acreditar em mais este neologismo que é a Web 2.0. Eu também acreditei.

Mas se você está realmente preocupado em fazer algo de bom para os usuários deste universo de informações que apelidamos de internet, estude acessibilidade, web standards e microformats.